Um dos primeiros sucessos da onda de musicais importados da Broadway pela CIE Brasil (atual T4F), em 2002, "A Bela e a Fera" está de volta ao teatro Abril --segundo a empresa, "a pedido do público".
Desta vez, entretanto, os cenários e figurinos suntuosos da produção da Disney disputarão público com uma versão nacional da história, dirigida por Billy Bond (que integrou a equipe da montagem de sete anos atrás), com estreia prevista para 20 de junho, no HSBC Brasil.
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Cena do espetáculo "A Bela e a Fera", que está de volta ao teatro Abril, em SP
"Não vejo este outro espetáculo como concorrência. Não se trata do musical da Disney, com a dramaturgia e as músicas que as pessoas conhecem e esperam assistir", diz Augusto Thomas Vannucci, 36, diretor-residente da produção que estreia hoje --a coordenação artística é de uma equipe estrangeira.
Billy Bond, 64, apresenta suas armas: "Temos músicas totalmente novas, outros tipos de efeitos, ilusionismo, animações em 3-D".
E deixa escapar: "É a vez de provarmos que nosso produto é tão bom quanto o estrangeiro. Acho que mereço um crédito por não trazer gringos para me ensinar tudo. As coisas que vêm de fora são um pouco engessadas. Na montagem que dirijo, há liberdade para adaptar o texto a idiossincrasias brasileiras".
A primeira montagem de "Bela" pela Disney custou R$ 8 milhões. A T4F não revela valores desta. Já a produção de Bond custará R$ 4,5 mi.
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